“Tu, porém, tens seguido, de perto, o meu ensino, procedimento, propósito, fé, e os meus sofrimentos... que variadas perseguições tenho suportado!. De todas, entretanto, me livrou o Senhor. Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos.”(2 Tm. 3.10-12). O sofrimento nos confirma como membros da raça humana em geral e do povo de Deus em particular.
Ser ou não servos de Deus não nos deixa imunes ao sofrimento, nem ás dores, doenças, injustiças, decepções... Jesus disse: “Estas cousas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passai por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” (Jo. 16.33).
Muitas vezes vivenciamos ódio, raiva e ressentimento em nossa alma, associados às lembranças dolorosas. Esses sentimentos atualizam diariamente a dor que um dia sofremos. Remoemos a mágoa, relembramos a ofensa, revivemos a dor, ruminamos o sofrimento, dando assim poder a quem nos feriu ontem, de ferir hoje, amanhã..
O ressentimento muitas vezes se apresenta como obstáculo à obra restauradora de Deus e do seu Santo Espírito.
Ficamos presos à tristeza, amarrados ao passado e começamos a ficar parecidos com aqueles que nos ofenderam. “A quem perdoais alguma cousa, também eu perdoo; porque, de fato, o que tenho perdoado, se alguma cousa tenho perdoado, por causa de vós o fiz na presença de Cristo; para que satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhes ignoramos os desígnios. “ (2 Co. 2.10,11).
Onde há magoa, o diabo leva vantagem e ficamos em situação de desvantagem na luta!
O ressentimento nos torna marionetes de satanás: amarrados, controlados, escravizados, fazendo exatamente o que ele quer.
As correntes e amarras só podem ser rompidas através do perdão.

Perdoar é libertar-nos do domínio de quem nos magoou e da opressão da opressão maligna, proveniente do ressentimento. É deixar de viver o passado, é livrar-se dele para desfrutar do presente e conquistar o futuro.
Perdoar é permitir a cura interior de Deus e alívio nas dores da alma.
O perdão é a provisão divina para garantir a nossa felicidade. Podemos culpar alguém pelo sofrimento causado ontem, mas, não pelo de hoje.
É preciso Expor a Deus a necessidade de perdoar e a dificuldade em fazê-lo, renunciar ao ressentimento e à vingança.
Devemos Permitir que o amor de Cristo feche a ferida do coração para sempre. Ele também perdoou os que o magoaram, e o fez na cruz (Lc. 23.34). Ele deseja nos ver feliz, libertos de traumas emocionais.
O perdão e a ação do Espírito Santo produzem em nossa vida a cura para as feridas do coração e para as lembranças mais dolorosas.
Lidiomar T. Granatti
Por Litrazini
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