
No Brasil e no mundo, as igrejas cristãs — sejam evangélicas ou a Igreja Católica — desempenham um papel essencial na sociedade. Além de pregarem o evangelho, elas estão na linha de frente da assistência social, acolhendo os marginalizados, sustentando orfanatos, asilos, casas terapêuticas e centros de recuperação para dependentes químicos. Em muitos casos, as igrejas suprem lacunas que o próprio Estado deveria cobrir, sendo verdadeiros pilares de amparo para os mais necessitados.
No entanto, existe uma forte oposição à atuação das igrejas, especialmente por parte da esquerda brasileira. Essa ideologia, que muitas vezes se apresenta como defensora dos pobres e oprimidos, contraditoriamente, despreza o impacto positivo da igreja e ataca aqueles que defendem valores cristãos. O mais preocupante é que alguns cristãos, doutrinados por essa mentalidade, acabam desvalorizando a igreja e se tornando agentes dessa visão distorcida.
Neste artigo, vamos mostrar o verdadeiro papel das igrejas na assistência social, apresentar casos concretos desse impacto e expor as contradições da esquerda, que tenta deslegitimar essa atuação.
O Trabalho Social das Igrejas: Um Impacto que o Estado Não Consegue Substituir
Desde os tempos bíblicos, a igreja sempre foi chamada para cuidar dos necessitados. Tiago 1:27 diz claramente:
“A religião pura e sem mácula, para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo.”
As igrejas levam esse chamado a sério, e podemos ver isso em diversas frentes:
1.1 Asilos: Cuidando de Quem Foi Esquecido
Muitos idosos no Brasil vivem abandonados por suas famílias e sem assistência do Estado. São as igrejas que, por meio de associações e missões, oferecem acolhimento, moradia e dignidade para essas pessoas. O Lar Batista para Anciãos, por exemplo, mantém diversas unidades no país, garantindo cuidado para idosos que não têm para onde ir.
1.2 Orfanatos e Abrigos Infantis: Um Novo Começo para Crianças Desamparadas
O número de crianças em situação de risco no Brasil é assustador. Enquanto muitos políticos discutem políticas públicas sem eficácia, igrejas mantêm orfanatos e abrigos cristãos, garantindo um ambiente seguro e educação. A Associação Evangélica Beneficente (AEB), ligada a igrejas protestantes, cuida de milhares de crianças em situação de abandono.
1.3 Casas Terapêuticas e Centros de Recuperação para Dependentes Químicos
A epidemia de drogas tem destruído lares e vidas. A Cracolândia em São Paulo, por exemplo, é um retrato do fracasso do Estado em lidar com esse problema. Quem tem feito a diferença? As igrejas. O Cristolândia, um projeto da Junta de Missões Nacionais da Igreja Batista, tem resgatado e recuperado dependentes há anos. Muitas dessas pessoas saem das drogas e encontram uma nova vida em Cristo.
1.4 Ação das Igrejas em Tragédias
Em enchentes, deslizamentos e outras tragédias, são as igrejas que organizam mutirões de arrecadação e assistência. Durante a pandemia, enquanto governos estavam mais preocupados em fazer lockdowns e restringir cultos, igrejas distribuíam cestas básicas, ajudavam famílias enlutadas e davam apoio psicológico.A Visão Distorcida da Esquerda
Mesmo diante de toda essa atuação, a esquerda brasileira frequentemente se opõe às igrejas. E por quê? Porque a ideologia progressista bate de frente com os valores cristãos.
As igrejas no Brasil se posicionam contra:
O aborto, porque creem que a vida começa na concepção (Jeremias 1:5).
A ideologia de gênero, porque defendem que Deus criou homem e mulher (Gênesis 1:27).
A legalização das drogas, porque entendem os danos físicos e espirituais (1 Coríntios 6:19-20).
O crime e a impunidade, porque acreditam na justiça (Romanos 13:1-4).
A esquerda, por outro lado, promove justamente o oposto: luta pela descriminalização do aborto, impõe a ideologia de gênero nas escolas, defende a legalização das drogas e relativiza o combate ao crime.
Mas o que é mais preocupante é que existem cristãos que, doutrinados por essa ideologia, atacam a própria igreja.
Cristãos Doutrinados pela Esquerda: Alienação e Contradição
Nos últimos anos, temos visto um fenômeno preocupante: cristãos que adotam o discurso progressista e passam a atacar a própria fé que dizem professar. Eles repetem as mesmas críticas da esquerda contra a igreja, alegando que “o evangelho não deve se envolver com política”, mas ao mesmo tempo, apoiam candidatos e pautas que vão contra a Bíblia.
A Palavra de Deus já alertava sobre isso:
“Porque virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências.” (2 Timóteo 4:3)
Esses cristãos alienados acabam se tornando instrumentos da própria ideologia que quer destruir os valores cristãos. Enquanto igrejas ajudam viciados, acolhem órfãos e socorrem os necessitados, eles preferem seguir a narrativa da esquerda e atacar pastores e padres que defendem a verdade.Conclusão: Sem as Igrejas, Quem Faria Esse Trabalho?
A pergunta que precisa ser feita é: se as igrejas não estivessem fazendo esse trabalho, quem faria?
O Estado? Que já provou sua ineficiência?
ONGs seculares? Que muitas vezes têm interesses próprios e recebem milhões em verbas públicas sem prestar contas?
A verdade é que as igrejas são a maior força de impacto social no Brasil. Elas atuam onde o governo falha, salvam vidas, restauram famílias e pregam o evangelho que transforma.
Se hoje temos ex-viciados livres das drogas, órfãos que encontraram um lar e famílias restauradas, é porque a igreja nunca abandonou sua missão.
Por isso, precisamos estar atentos e não nos deixar enganar pelas narrativas ideológicas que tentam desvalorizar esse trabalho. Mais do que nunca, é tempo de reafirmarmos o papel da igreja e defendermos os valores que sustentam a sociedade.
Que possamos permanecer firmes na fé e continuar sendo sal e luz neste mundo!
Pastor Luciano Gomes
Teólogo
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